sábado, 18 de dezembro de 2010

31) A Saga de um garoto de programa. (Autor).

Desde meus 08 anos vivi em um Orfanato na Cidade de Santos - SP e permanecendo nesta unidade até completar os meus 18 anos quando fui me apresentar para o Exército. O que aprendi lá no Orfanato além dos meus estudos, guardo até hoje comigo e somente agora exponho para o conhecimento daqueles que lerem este relato.

Hoje acredito que cada um nasce com uma tendência, seja ela qual for e pensando assim ao lembrar daqueles momentos íntimos que tive nos meus primeiros anos da adolescência, entendo melhor a minha opção sexual.

A minha iniciação sexual ocorreu após testemunhar inúmeras situações envolvendo outros internos que se envolviam entre si na calada da noite. Muitas vezes com a permissão dos Monitores, responsáveis pela vigilância dos quartos. Éramos divididos por turmas como Infantil, Juvenil e Veteranos, sendo que passei por todas as tres turmas. No infantil os meninos tinham de 06 à 10 anos, no juvenil de 11 à 15 e veteranos de 16 em diante, até ser liberado para sair em busca da independencia pessoal ou em busca de trabalho.

Cheguei neste orfanato, em 1969 junto com os meus 02 irmãos mais novos em virtude de minha mãe não ter condições de cuidar de nós, já que ela era separada de meu pai e a bebida contribuiu com toda esta situação de ambas as partes.

Enfim, lá estava eu juntamente com outros meninos compondo a turma do infantil. Confesso que nos primeiros dias foi horrível. Eram muitas caras diferentes e de poucas amizades e tive que aprender rápido a escolher a minha "patota" e com ela me garantir enquanto nesta turma permanescia já que o "batismo" era inevitável. Os anos se passaram e antes que eu me mudasse para a turma do juvenil já com os meus 10 anos a serem completados daqui a dois meses, fui orientado pelo monitor de minha turma de que em breve faria parte da turma do "FILÉ" o que de início não entendi nada e fui obrigado a aprender na prática.

Como faltava apenas dois meses para a minha "formatura de turma" existia um quarto separado onde dormiam os monitores e outros meninos que também estavam na mesma fase que eu e que ainda não haviam sido transferidos por falta de vagas na turma do juvenil e não podiam ficar juntos com mais novos...é o que chamavam de "purgatório" e lá é onde tudo realmente começa...

Como eu estava dizendo....fui transferido para o purgatório e já na primeira noite fui "Batizado" com o garoto mais novo do quarto. Minha missão era me masturbar por exatos 30 minutos sem gozar, com um detalhe, nos primeiros 15 minutos cada um manipilava seu próprio pinto e nos 15 minutos seguintes um tinha que manipular o pinto do outro e aquele que gozasse primeiro teria que bater prá todos os restantes...isso quer dizer...pra mais de 10 garotos...não tinha como recusar, já que a punição era ser currado pelo mais velho da turma do juvenil, com certeza por um adolescente com mais de 15 anos. Nunca tinha feito isso e pra começar me assustei e comecei a chorar e então fui caçoado, chamado de bichinha porque me negava a cumprir o bendito batismo. Desta noite me livrei e fui colocado pra fora do quarto e tendo que dormir embaixo da escada que dava acesso à saida do dormitório, sendo orientado a não dizer nada aos Superiores. Mais eu sabia que cedo ou mais tarde eu teria que passar por este batismo.

No dia seguinte, no pátio durante o descanso do almoço conheci um garoto que era do Juvenil e que ficou sabendo do ocorrido na noite anterior, e resolveu me "ajudar" e me preparar melhor para o batismo. Dizia ter experiência e que até ganhava uns trocados dos mais velhos e que em poucos meses faria parte dos Veteranos, dizia que também havia passado por esta situação e com o tempo foi se acostumando. Marcamos um encontro pra depois da janta, já que todos estariam na sala de TV e ninguém sentiria a nossa falta. Fomos pra trás de um reservado bem próximo da sala de TV e lá ficamos por uns 15 minutos, onde aos poucos ele ia me tocando, e pedia pra tocar nele e como eu me sentia seguro com ele me soltei e quando me dei por conta estávamos os dois nus transando naquele lugar e o pior aconteceu...tudo estava combinado com os monitores das turmas quando de repente as luzes se acenderam e uma cortina que estava bem próximo da gente se abriu e fomos surpreendidos por todos na sala de TV.

Não tinha pra onde correr e foi a maior zueira que eu ja sofri na minha vida. Fiquei com muita raiva do Vavá, este era o nome do garoto com quem tive a minha primeira transa, por ter traído a minha confiança. O meu monitor pediu silêncio e deixou bem claro, que isto era pra servir de lição pra quem não cumprisse o "Batismo" e a partir de então, não tinha mais o porque de me recusar a fazer o que eles pediam, na linguagem da casa eu já estava casado, sendo propriedade de todos os monitores das turmas do Orfanato.

A vantagem, se é que se pode chamar isto de vantagem, é que eu tinha todas as regalias que nenhum outro garoto já teve em todos estes estes anos de existência até a minha chegada. Comia sempre em primeiro lugar, assistia filmes pornôs até a madrugada, é lógico sendo a mulherzinha da casa e sempre assistia a iniciação dos novos formandos. Até que chegou o dia da minha transferência para a turma do juvenil e não precisava mais de nenhum outro batismo. Esses dois meses de "regalias" me transformaram em uma outra pessoa.

Já estava na turma do Juvenil com os meus 15 anos, quando passei a me prostituir fora do orfanato, todos já me respeitavam e me aceitavam como eu era. Até porque eu era o contato interno com os clientes, além de fazer as duas linhas de acordo com o desejo daqueles que pagavam um bom preço pelos serviços prestados e estar em fase de mudança para a turma dos Veteranos. Na realidade eu servia pra selecionar os garotos que estavam prontos para servir os clientes e prepara-los para o momento certo, assim como fizeram comigo antes atrás. Sete anos se passaram como as ondas do mar que não deixam vestígios onde quer que tocam, desmoronam as dores do passado e abrem caminhos para novas aventuras.

Antes mesmo de completar meus 16 anos, me tornei Monitor do Infantil e era responsável pela educação daqueles meninos e nunca mais permiti que o "Batismo" ocorresse com a minha turma, o que gerou uma espécie de apadrinhamento com estes meninos e passei a ser mais respeitados pelos outras turmas.

Algumas regras foram modificadas e com a denúncia aos Superiores, muitos monitores que tinham mais de 21 anos foram mandados embora do Orfanato, para não responderem processos junto ao Juizado de Menores. Os poucos que sobraram tiveram que se adaptar ao regime da Guarda Municipal que passou a gerenciar o Orfanato. Deixei de me prostituir até completar meus dezoitos anos, mais mantinha um relacionamente às escondidas com o meu antigo amigo e já perdoado Vavá, até que ele também teve que deixar o Orfanato por causa da idade e do trabalho arranjado nesta Guarda Noturno e passou a morar num quarto alugado bem na proximidade. Local este, que uma vez por semana, ele me levava para "ajudar na limpeza" do quarto, e onde consumávamos nossos momentos de intimidades. E assim os anos foram passando.

Tendo completado meus 18 anos e atualmente monitor do Juvenil, tinha o direito da saída de fim de semana, além daquelas pra procurar emprego. Em outubro de 1975, já na fase de recrutamento militar fui me apresentar já sabendo que iria ser isentado por excessso de contigência em virtude do grande número de alistados além de outras questões que não me recordo agora e que facilitou a minha permanência no Orfanato. Enfim livre do quartel e pronto pra arranjar um bom emprego, comecei a programar o meu futuro. Mal sabia o que me aguardava. Meu Primeiro Programa

Lembram do Vavá que me dizia estar recebendo uns "trocados" por uns serviços? Então fui até ele e quiz saber que trampo era aquele. ele me enrolou o mais que pode até eu vencê-lo pela insistência. Dizia que eu não iria ter coragem entre outras coisas mais e que era melhor eu nem entrar no esquema pra não me arrepender depois. assim mesmo topei conhecer seus contatos e pra pirar de vez tinha que passar novamente por um tal de batismo. Nos meus 18 anos já tinha batismo até demais pra merecer o reino dos céus...rsrsrs...enfim lá fui eu na Agência.

Os "NOMES" que citarei a partir de agora são fictícios e qualquer semelhança...com certeza terá sido mera coincidência...assim espero.

Chegando na Agência fui apresentado ao Mauro, um assessor direto do Diretor da Max Models o qual me cumprimentou e de imediato me levou para uma sala reservada e sem mais e nem menos me pediu que tirasse as roupas e começasse a dançar. Me deu um ataque de riso por não ter entendido nada de sua intenção. E ele nem aí pras minhas risadas. Simplesmente tirou suas roupas e veio pra cima de mim. Ops! Tem algo de errado aqui. Com certeza, afirmou ele, dizendo que eu com certeza não sabia onde estava e pediu mais uma vez pra que eu tirasse as roupas. Eis que estou saindo da sala e aparece dois caras tipo "Guarda-Roupas" aqueles leões de Chácaras e me jogam no chão, arrancando aos frangalhos minhas roupas que tinha acabado de comprar e pago uma nota por elas, a seguir me colocaram numa cadeira tipo Diretor e me amarram nos pés e mãos e a empurraram até Mauro que a seguir os liberou. Aí então comecei a ficar preocupado. Mauro foi até a gaveta, pegou um relógio com cronômetro e deixou exposto sob a mesa, onde já havia uma sacola com vários pertences para a minha primeira fase do batismo.

A seguir Mauro pegou uma prancheta e começou a me entrevistar:

Tamanho da pica? e eu sei lá, e ele ótimo...foi até a mala e pegou algo parecido com uma corda e duas pedras nas pontas, chegou até mim, se abaixou e amarrou o meu saco isolando cada bola com uma maestria jamais vista e começou a me chupar. a ereção foi imediata e ele mediu 18 cm. Não sabia se chorava de dor ou de tesão tamanha era a sensação de prazer. A seguir ele soltou as bolas e me pediu para que eu mesmo me masturbasse e disse que não deveria gozar nos próximos 30 minutos. Disse que estava sentindo muitas dores por causa das amarras que sofri. Ele foi até a mala e pegou um creme e passou em meu pau e na hora amorteceu a dor, sendo que a seguir chamou um dos seus auxiliares, garoto jovem de 19 anos aproximadamente e pediu para que me masturbasse e me alertou para não gozar até chegar a hora. O rapaz iniciou de imediato a masturbação e em virtude do efeito do creme, quase não sentia nada, apesar de ver meu pau latejando e pronto pra explodir em gozo. O rapaz parava de me mastuirbar e começava a chupar enfiando todo o meu membro em sua boca me levando a loucura. De repente senti o efeito do creme passar e senti todo o meu corpo ferver em suor, quando anunciei que iria gozar. Mauro disse que ainda não e sem que eu esperasse qualquer reação, Mauro veio até mim e amarrou novamente as minhas bolas. A dor foi pior do que da primeira vez e vi meu pinto cai flácido e sem vida. Foi quando tive meu primeiro descanso. O rapaz saiu e retornou a seguir com um suco de laranja e algumas fatias de presuntos que me foram servidos na boca sem me soltar.

Prostituição é Crime?

Reflexão...

A prostituição, como a profissão mais antiga do mundo, deveria proporcionar aos seus profissionais todos os direitos assegurados aos trabalhadores em geral.

Autor: José de Paula Araujo - Participa desde: 18/11/2006

Esse tema é difícil, polêmico e com certeza gerará muitas discussões entre os participantes desse site. Meu comentário se estabelecerá no que ocorre no Brasil. No nosso país, a prostituição não é crime, apesar de muitas pessoas não saberem disso ou não quererem acreditar. O que é crime é a exploração da prostituição em suas mais variadas modalidades, incluindo como criminosos o rufião, o proxeneta, o cafetão entre outros. Como a profissão mais antiga do mundo, a prostituição, indubitavelmente, deveria ser legalizada no nosso país, até porque quantas prostitutas existem no Brasil, que poderiam até se aposentar depois de anos de serviços prestados aos seus clientes. Isso que estou dizendo pode soar mal para aqueles que incriminam a prostituição, porém enquanto não for considerada crime, devo defender os direitos de quem se vale desta profissão para sobreviver, cobrando por serviços que podem chegar a R$1,99 em algumas regiões do país (não estou falando apenas em cidades pobres) até a valores astronômicos em bairros ricos do país. Aliás, hoje devemos falar não prostituta, mas sim profissional do sexo, pelo critério de classificação do Ministério do Trabalho, o que, no final, dá na mesma.

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